Como eu disse anteriormente, somos cristãos e frequentamos a mesma igreja. Eu, em São Paulo, e a Dri, em Birigui. Ela trabalha aqui em São Paulo, mas como é free lancer, passava bastante tempo em Birigui.
Em 2017, lembro-me de tê-la visto algumas vezes na igreja. Meses antes do fim do ano, comecei a sentir-me muito incomodado com as condições da minha vida, especialmente no que tange à espiritualidade. Sentia que precisava de mudanças. Havia um sentimento de insatisfação e inquietação me incomodando. Sabia que precisava de algo, mas não tinha a menor ideia do que era…
Desde que conheci o cristianismo e comecei a frequentar a igreja, à medida que eu ia entendendo mais o plano de Deus para a minha vida, sentia o desejo de estudar mais a bíblia para entendê-la. Ficava fascinado com as explicações de palavras e expressões do grego e hebraico e sentia uma vontade muito grande de estudar a bíblia nesses idiomas para compreender mais profundamente o que Deus revelou aos profetas.
Com o passar do tempo isso se esfriou um pouco, mas nesse ano (2017), as condições gerais da minha vida me levaram a esse incômodo, a essa insatisfação que me faziam questionar a minha espiritualidade. Busquei em Deus uma resposta, e ela veio! Passei a estudar a respeito do batismo do Espírito Santo, e esse se tornou o tema principal de meus sermões.
E foi justamente no primeiro sermão que preguei em 2018 na igreja que frequento que as coisas começaram a mudar. Nossas histórias, a minha e a da Dri, jamais seriam as mesmas novamente.
Um dos pontos que enfatizei na mensagem foi a necessidade de mudanças em nossa vida. Disse que 2018 era o ano da mudança e que não era mais possível continuarmos vivendo como sempre vivemos. Precisávamos de uma mudança urgente em nossos padrões de pensamentos, atitudes e hábitos. Não poderíamos mais viver na mornidão espiritual. Algo precisava mudar e tinha que ser já!
Paralelamente à minha busca, a Dri também estava em busca de mudanças. E justamente naquele sábado, ela foi à igreja, ouviu o sermão e a mensagem a impactou. Ao fim dos serviços e da pregação, ela se aproximou para me falar de sua experiência, e a partir daí iniciamos um relacionamento.
No início, eu não queria me aproximar muito, pois não havia nenhum interesse e eu ainda estava emocionalmente preso à outra situação. Além disso, estava com o pensamento fixo na ideia de permanecer só. Minha situação era complicada…
Depois da conversa com ela ao final dos serviços de culto naquele sábado, decidi convidá-la a fazer parte do grupo de estudos sobre o batismo do Espírito Santo, e ela prontamente aceitou. Assim, eu a adicionei no grupo do Whatsapp, para facilitar a comunicação.